terça-feira, 25 de janeiro de 2011

(ponto)

"A verdade é que me enchi, De você, de nós, da nossa situação sem pé nem cabeça. Não tem sentido continuarmos dessa maneira. Eu, nessa constante agonia o tempo todo imaginando como você vai estar. E você, numas horas doce, noutras me tratando como lixo. Não sou lixo. Tampouco quero a doçura dos culpados, artificial como aspartame.Fico pensando como chegamos a esse ponto. Não quero mais descobrir coisas sobre você, por piores ou melhores que possam ser.Assim, chega. Chega de brigas, de berros, de chutes nos móveis. Chega de climas, de choros, de silêncios abismais. Para quê, me diz? O que, afinal, eu ganho com isso? A companhia de uma pessoa amarga, que já nem quer mais estar ali, ao meu lado, mas em outro lugar?Sinceramente, abro mão. Vou atrás de um outro jeito de viver a minha vida, já que em qualquer situação diferente estarei lucrando.Bom é isso, se agora isso ainda me causa alguma tristeza, tudo bem. Não se expurga um câncer sem matar células inocentes..."

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Universo paralelo.

Ouvi dizer que tem artistas que só fazem músicas quando estão mal.. naquela fossa brava.
De repente me vejo super semelhante à esses que fazem da descrença no ser humano, - e não necessariamente o fato de estarem no fundo do poço - fertilidade pra bons pensamentos.

Tudo não passou de uma noitada daquelas que voc só se lembra depois de terminar abraçando o vaso.
Aquela vontade momentânea de anestesiar decepções e desilusões com um, no caso uns, copos.
Toda essa frustração de não achar semelhantes a mim...
essa solidão...
Relações superficiais...
É esse ser intenso que toma conta de mim que arruina tudo... várias e várias vezes..
Afinal, oq as pessoas tem tanto contra a intensidade das relações?

Tem horas que vejo meu reflexo... e me sinto mecânico.
Esse esforço em estar sempre imune a essa babaquice de intensidade e sentimentalismos.
Esse esforço em separar sexo de amor.
Esse esforço em não me machucar com a frieza das pessoas.
enfim....


" enquanto eu tiver chão sob os pés...
enquanto eu puder caminhas..
enquanto eu estiver vivo..
enquanto minha hora não chegar...
talvez eu nao vença o tempo todo..
e ainda posso até cair...
só quero manter minh'alma forte
erguer a cabeça e seguir. "

sábado, 17 de julho de 2010

Ensaio sobre a vaidade.


Ando com um pensamento sobre a vaidade...pessoas muito bonitas podem ser levadas a sério?Não quero seu nome, nem sua idade, nem seu telefone... quero só aproveitar esse momento de ter por uns segundos alguém com uma beleza tão esplêndida. Quero apenas me afogar nos lagos narcísicos alheios. E não, não quero salva vidas.
Penso da seguinte forma: vivemos na era dos cabeças ocas, onde seu pau e sua barriga de tanquinho valem mais do que sua inteligência e seus ideais. Com base nisso, muita gente se mata para poder chegar a um "ideal" daquilo que é bonito.
Conclusão: Depois de tanto esforço, nada mais justo do que exibir o resultado pra deus e o mundo ( principalmente pro mundo ). E ainda, nada mais justo do que se deixar ser compartilhado por esse mundo.Mundo podre esse que suga as pessoas e as induzem a entrar em meio a essa putaria toda, num mundo onde dogras da moda e batidinhas eletrônicas são tudo o que se tem.
EI, VOCÊ. Deixe sua Calvin-Klein aparecer. Tire a camisa. Mostre a tatoo. Mas tome cuidado, para que ninguém por um segundo, perceba sua podridão interior.
Talvez por esse estigma de superficialidade que várias jóias passam por bijus.
Talvez minha descrença nas pessoas em geral esteja pincelada nessa baboseira toda de vaidade.
Talvez, eu fuja.. se aparecer um bonito-não-superficial.
Mas e daí?
Posso não ser Narciso,
mas com certeza minha cabeça não é oca.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Tudo que você não ouviu.

"Sofrimento amoroso, a dor mais inspiradora e mais perversa. Pois a profundidade do sentimento que acabou atinge camadas até então intocadas. Não deu certo, e você tinha toda certeza que havia achado a pessoa da sua vida. Mil desentendimentos foram suficientes para acabar com tudo. E dói. Porque, se é como um edredon de penas de ganso estar amando sendo amado, o contrário é mesmo o miserável frio. Paixão, a idiotice necessária. Logo, primeiro se é um idiota, depois se ama e se entende estar para sempre acompanhado. Por baixo do edredon de penas de ganso, que é o estado amoroso. Então os canais de comunicação se engarrafam. Congestionam-se as veias. Seu coração fica dilatado igual a coração de grávida. A caixa torácica torna-se pesada, a postura fica meio curva. Você levanta e parece que continua com a cadeira colada na bunda. Por fim, você corre sem sair do lugar. ! "



Voc me conheceu habituado com o seguro, com a terra firme.. e hoje... ... continuo seguro, com a terra não tão firme... e perplexo diante da complexidade das pessoas.
Nos primeiros momentos cheguei a ter sonhos em que lhe agredia, lhe cuspia, chutava seu belo rosto até deixar claro um milésimo da dor que eu sentia. Sim, não aceitei viver sem voc.
Hoje não sonho mais.
O choro continua vindo sem dar aviso prévio ... e essa vontade de vomitar esse incômodo que sua existêcia provoca em mim. Já me disse que não te amo tantas vezes, que já estou confiante disso. Não consigo me ver mais ao seu lado... mas sua presença me causa repudio.
Me odeio por ter te amado um dia.
Me odeio por ter sofrido como sofri.
Me odeio por estar escrevendo tudo isso.
Aprendi com você que as palavras podem ser úteis, e aqui estão as minhas... mas não são destinadas a voc ou a quaquer um. Esse é apenas o registro do estrago.
Já ouvi que demora-se metade do tempo que durou o relacionamento para esquecer o ser amado. Mas não acredito na matemática aplicada aos sentimentos. Talvez se trabalhasse com a intensidade do relacionamento daria menos errado.

Enfim.. um brinde às pessoas que já sofreram por outrem e quiseram jogá-lo ou jogar-se dum alto dum prédio. Enquanto brinco na gangorra da dúvida vou conferindo se preciso de mais band-aids.

sábado, 3 de julho de 2010

tudo que voc não soube.....

..... e que até prefiro que continue não sabendo.
Pelo menos não é essa a intenção. Pelo menos não no momento.
Depois de muito tempo afim de criar um blog... reuni vontade, coragem e inquietações suficientes pra vomitar em algum lugar. Então porq não usar um grão de areia do deserto da internet e destinar às minhas cretinices?
Enfim... o púlpito ta aberto.
O confessionário ta aberto.
Ressalvo, ainda, que a principal intenção que me levou a criar um blog é total auto terapêutica.
enfim.... é isso.